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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

História da UFVJM

 

 

 

A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) surgiu à partir da Faculdade de Odontologia de Diamantina fundada em 1953 pelo diamantinense Juscelino Kubtischek de Oliveira enquanto governador do estado de Minas Gerais. Com 67 anos de história, atualmente a UFVJM conta com 5 campi nas cidades de Diamantina, Teófilo Otoni, Janaúba e Unaí. 

Conheça Diamantina

O município de Diamantina localiza-se no Vale do Jequitinhonha, região norte de Minas Gerais, a 292 km de Belo Horizonte. O belíssimo conjunto arquitetônico da cidade, a variedade dos atrativos naturais e as manifestações culturais singulares de seu povo conferiram ao município o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Dentre os atrativos que se encontram na cidade destacam-se o passadiço da rua da Glória, o Mercado Municipal, a casa de Xica da Silva, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, entre outros. O nome do município está diretamente relacionado com seu passado histórico marcado pela mineração, sobretudo de diamantes. O surto aurífero na região do Ivituri incentivou uma expedição pelo território do Vale do Jequitinhonha. Fracassada a mineração em algumas áreas dessas terras, o grupo se dirigiu rumo ao Pico do Itambé. Em 1691, estes desbravadores acamparam nas margens de um pequeno riacho lamacento a que nomearam "Tijuco" (lama). A beira deste riacho desenvolveu-se o arraial de mesmo nome. O lugar que antes era habitado por nativos da tribo Puris passou a acolher aventureiros, portugueses, sertanistas paulistas e mamelucos membros daquela expedição. Em 1791, Bernado da Fonseca Lobo descobre pedras de diamante na região. O fato resultou em um grande fluxo migratório. Pessoas de diferentes localidades dirigiam-se ao arraial na cobiça de encontrar as tão sonhadas pedras preciosas. Posteriormente, as minas passam a ser exploradas pela Coroa Portuguesa que impõe, através do "Regimento Diamantino" (1771) uma série de restrições à comunidade local. Os intendentes eram fiéis cumpridores dos artigos arbitrários e despóticos presentes no livro. O artigo 37 do código proibia a entrada de qualquer pessoa na arraial sem a autorização por escrito do Intendente. Somente depois de 1821, com a reforma do código, os tejucanos puderam se libertar da forte opressão imposta pela Real Coroa. Em 13 de outubro de 1831, o município foi criado e o até então Arraial do Tijuco foi desmembrado do termo do Serro. A sede municipal é, então, elevada à categoria de cidade em 06 de março de 1838 em face à Lei Provincial nº 93. Dentro de todo esse contexto, germinou a população diamantinense que guarda riquezas nas esferas intelectual, política, moral e religiosa, legados de sua incrível trajetória histórica cultural. Fonte: Secretaria de Turismo de Diamantina. 

O Vale é vida

O Vale situa-se no norte do Estado de Minas Gerais-MG sendo banhado pelo rio Jequitinhonha e seus afluentes. Ocupa uma área de mais de 85 mil km² onde vivem 1 milhão de pessoas, aproximadamente, distribuídos em cerca de 80 municípios sendo considerada uma das regiões mais pobres do Brasil. A maior parte do solo é árido sendo castigado regularmente por secas e enchentes. 75% de sua população vive na área rural praticando uma rudimentar agricultura e pecuária. A região no passado era formada por florestas e habitada por tribos indígenas. O que mais contribuiu para a degradação da região foi à atividade predatória da mineração e extração do diamante e ouro. No Vale do Jequitinhonha produz-se um excelente e criativo artesanato em Cerâmica, Tecelagem, Cestaria, Esculturas em Madeira, Trabalhos em Couro, Bordados, Pintura, Desenho, Música. O Vale do Jequitinhonha, uma região amplamente conhecida devido aos seus baixos indicadores sociais e também ao norte é conhecida por ter características do sertão nordestino. Por outro lado, é detentora de exuberante beleza natural e de riqueza cultural, com traços sobreviventes da cultura indígena e da cultura negra.

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