top of page

Sobre o PET

Definição

PET é a sigla que significa Programa de Educação Tutorial, criado pela CAPES/MEC(Coordenadoria de Apoio ao Pessoal de Ensino Superior) em 1979. O PET tem um modelo de ensino baseado no padrão inglês de estudo, da Universidade de Oxford, existente desde a Idade Média e que perdura até hoje! O ensino tutorial é presente também em Tóquio, no Japão, na Universidade de Cambridge e Universidades da chamada Ivy League nos Estados Unidos (Honours Programs).

 

 

O modelo consiste num grupo de alunos, selecionados com base em testes e no currículo acadêmico, orientados por um tutor. O tutor tem a função de estimulá-los a buscar ativamente informações e de guiá-los a uma formação global, que envolva valores éticos, científicos e humanísticos. Sob sua orientação o grupo tem condições para a realização de atividades extracurriculares, que complementam a sua formação acadêmica, procurando atender mais plenamente às necessidades do próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e conteúdos programáticos que integram sua grade curricular, além de contribuir para a sociedade onde atua. O ensino consiste numa formação de elite que complementa a formação regular com a tutorial, na qual se realizam sessões científicas, atividades em comunidades, pesquisas, aulas, debates, integração com outras graduações. Os alunos devem se dedicar aos estudos e empregar 20 horas semanais em trabalhos extracurriculares, o que justifica a bolsa que receberá durante sua permanência no PET, ao longo de toda a graduação. Assim, a meta e justificativa principal do grupo é amplificar conhecimentos para todos: comunidade acadêmica e comunidade em geral. O papel do PET deve ser, portanto, de trabalhar para reverter os investimentos nele feitos em benefício da instituição, fomentando mudanças e participando da implementação de projetos que dêem novos rumos ao ensino superior.

 Grupo PET Odontologia no Vale

Fundado em janeiro de 2009, o PET-Odontologia no Vale, financiado pelo MEC, teve como sua primeira tutora a Profa. Dra. Patrícia Furtado Gonçalves. Inicialmente, contava com apenas quatro discentes bolsistas e dois não bolsistas. Eles desenvolviam desde atividades na área odontológica, como apresentação de artigos, seminários de saúde, elaboração de monografias, estágio de férias, além de atividades culturais, como cinema, e palestras sobre diversos assuntos. No primeiro semestre de 2010, o grupo foi ampliado para 8 bolsistas e 4 voluntários e no primeiro de 2011 para 12 bolsistas e 4 voluntários. Atualmente, o grupo conta com 12 bolsistas, os quais atuam sob a tutoria da Prof. Dra. Paula Cristina Pelli Paiva, realizando atividades no tripé ensino, pesquisa e extensão. 

Objetivo Geral

Contribuir para a formação de profissionais atuantes em equipes multidisciplinares, pautados pelo saber científico, praticando Odontologia baseada em evidências e comprometida com a questão social. Integrar as atividades da Universidade às práticas extensionistas e de pesquisa, na busca de uma formação acadêmica ampliada.

Objetivos Específicos

-  Contribuir para a melhora da qualidade na formação acadêmica dos alunos de graduação, não somente os alunos bolsistas, mas de todos os alunos do curso;

-  Fomentar a busca do saber científico, através de atividades de iniciação na pesquisa;

- Possibilitar a aplicação deste saber em atividades de extensão, promovendo a troca de experiências em um processo crítico e de mútua aprendizagem, em contato com a comunidade acadêmica e a sociedade;

- Contribuir para a capacitação dos profissionais de saúde em atividades de extensão, de modo a formar multiplicadores atuantes, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida da população do Vale;

- Contribuir para a construção e avaliação continuada do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Odontologia, de forma coletiva e democrática;

- Contribuir para a formação de profissionais do ensino, incentivando o envolvimento futuro dos seus integrantes com a pós-graduação;

-  Desenvolver nos alunos um espírito crítico em relação à profissão e a própria vida em sociedade, preparando-os para o exercício da profissão de forma ética, e conscientizando-os do seu papel como vetor de desenvolvimento do país na busca de uma sociedade mais justa.

Sobre a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

História da UFVJM

 

 

 

A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) surgiu à partir da Faculdade de Odontologia de Diamantina fundada em 1953 pelo diamantinense Juscelino Kubtischek de Oliveira enquanto governador do estado de Minas Gerais. Com 67 anos de história, atualmente a UFVJM conta com 5 campi nas cidades de Diamantina, Teófilo Otoni, Janaúba e Unaí. 

Conheça Diamantina

O município de Diamantina localiza-se no Vale do Jequitinhonha, região norte de Minas Gerais, a 292 km de Belo Horizonte. O belíssimo conjunto arquitetônico da cidade, a variedade dos atrativos naturais e as manifestações culturais singulares de seu povo conferiram ao município o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Dentre os atrativos que se encontram na cidade destacam-se o passadiço da rua da Glória, o Mercado Municipal, a casa de Xica da Silva, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, entre outros. O nome do município está diretamente relacionado com seu passado histórico marcado pela mineração, sobretudo de diamantes. O surto aurífero na região do Ivituri incentivou uma expedição pelo território do Vale do Jequitinhonha. Fracassada a mineração em algumas áreas dessas terras, o grupo se dirigiu rumo ao Pico do Itambé. Em 1691, estes desbravadores acamparam nas margens de um pequeno riacho lamacento a que nomearam "Tijuco" (lama). A beira deste riacho desenvolveu-se o arraial de mesmo nome. O lugar que antes era habitado por nativos da tribo Puris passou a acolher aventureiros, portugueses, sertanistas paulistas e mamelucos membros daquela expedição. Em 1791, Bernado da Fonseca Lobo descobre pedras de diamante na região. O fato resultou em um grande fluxo migratório. Pessoas de diferentes localidades dirigiam-se ao arraial na cobiça de encontrar as tão sonhadas pedras preciosas. Posteriormente, as minas passam a ser exploradas pela Coroa Portuguesa que impõe, através do "Regimento Diamantino" (1771) uma série de restrições à comunidade local. Os intendentes eram fiéis cumpridores dos artigos arbitrários e despóticos presentes no livro. O artigo 37 do código proibia a entrada de qualquer pessoa na arraial sem a autorização por escrito do Intendente. Somente depois de 1821, com a reforma do código, os tejucanos puderam se libertar da forte opressão imposta pela Real Coroa. Em 13 de outubro de 1831, o município foi criado e o até então Arraial do Tijuco foi desmembrado do termo do Serro. A sede municipal é, então, elevada à categoria de cidade em 06 de março de 1838 em face à Lei Provincial nº 93. Dentro de todo esse contexto, germinou a população diamantinense que guarda riquezas nas esferas intelectual, política, moral e religiosa, legados de sua incrível trajetória histórica cultural. Fonte: Secretaria de Turismo de Diamantina. 

O Vale é vida

O Vale situa-se no norte do Estado de Minas Gerais-MG sendo banhado pelo rio Jequitinhonha e seus afluentes. Ocupa uma área de mais de 85 mil km² onde vivem 1 milhão de pessoas, aproximadamente, distribuídos em cerca de 80 municípios sendo considerada uma das regiões mais pobres do Brasil. A maior parte do solo é árido sendo castigado regularmente por secas e enchentes. 75% de sua população vive na área rural praticando uma rudimentar agricultura e pecuária. A região no passado era formada por florestas e habitada por tribos indígenas. O que mais contribuiu para a degradação da região foi à atividade predatória da mineração e extração do diamante e ouro. No Vale do Jequitinhonha produz-se um excelente e criativo artesanato em Cerâmica, Tecelagem, Cestaria, Esculturas em Madeira, Trabalhos em Couro, Bordados, Pintura, Desenho, Música. O Vale do Jequitinhonha, uma região amplamente conhecida devido aos seus baixos indicadores sociais e também ao norte é conhecida por ter características do sertão nordestino. Por outro lado, é detentora de exuberante beleza natural e de riqueza cultural, com traços sobreviventes da cultura indígena e da cultura negra.

Siga nossas redes sociais:

  • YouTube
  • Instagram

Desenvolvido por César Duarte © 2014

bottom of page